a dinâmica sempre em evolução do mundo corporativo, a promoção de funcionários tradicionalmente servia como um marco de igualdade e justiça. Era vista como uma balança equilibrada, garantindo que todos tivessem uma chance justa de avançar. No entanto, os tempos estão mudando, e com eles, a necessidade de revisar esses antigos paradigmas se torna cada vez mais evidente. Este artigo convida você a refletir sobre o papel intrigante e, por vezes, problemático que o mérito desempenha no processo de promoção.
O Ancoradouro da Isonomia
Isonomia, a ideia de igualdade perante a lei e as oportunidades, é um conceito sagrado em nossa sociedade, incluindo no ambiente de trabalho. Mas será que em sua busca por igualdade, as empresas criaram um cenário onde a complacência é inadvertidamente incentivada? Consideremos o funcionário que se destaca, trazendo inovações e trabalhando com dedicação além do esperado. É desalentador quando tal esforço é ignorado, e a promoção é concedida a alguém que apenas cumpre com o básico. Essa pode ser uma cena de injustiça, onde o brilho do verdadeiro mérito é ofuscado pela mediocridade.
A Sinfonia da Entrega
Imagine agora uma orquestra onde as notas mais destacadas são aquelas da entrega e do comprometimento. Nesta analogia, o mérito atua como o maestro, guiando as promoções com base no impacto real e tangível que um funcionário dedicado traz para a organização. Aqui, os funcionários são vistos não como peões em um jogo, mas como artistas essenciais cujas habilidades e contribuições definem a missão e o sucesso da empresa. Este é um cenário onde a meritocracia prevalece, promovendo a inovação e fazendo com que cada funcionário se sinta parte integral e coautor da história corporativa.
Dançando no Fio da Navalha: Isonomia versus Entrega
Entretanto, como o mito de Ícaro nos ensina, voar alto demais sem cautela pode levar à queda. Um foco excessivo no mérito pode incitar uma competição feroz e resultar em esgotamento. Encontramos, portanto, uma dança delicada no fio da navalha, tentando equilibrar a harmonia da igualdade com o dinamismo do mérito. Este é o desafio que as organizações modernas enfrentam: como criar uma política de promoção que seja ao mesmo tempo justa e estimulante?
Necessitamos de um equilíbrio alquímico, um sistema de promoção que seja transparente e inovador, que reconheça a diversidade e também celebre a excelência excepcional e a bravura. Esse sistema deve ser um balé de mérito e igualdade, entrelaçados com habilidade e cuidado.
Como numa dança eterna, o equilíbrio entre isonomia e mérito exige passos meticulosos e uma coreografia criativa. É o momento de desafiar os velhos adágios e abraçar um novo paradigma, onde as promoções não são apenas atos de equidade, mas também celebrações da excelência humana. Ao encontrar esse equilíbrio, podemos construir um palco onde todos os talentos são verdadeiramente valorizados e onde cada contribuição é aplaudida com entusiasmo.
Valdimar Souza é apaixonado por atendimento ao cliente e tem mais de 25 anos de experiência na área. Formado em Administração pela PUC Goiás, está cursando Psicologia e possui especializações em Liderança e Gestão Organizacional, MBA Executivo e Inteligência em Negócios. Certificado como Coach e Ouvidor, tem um forte histórico em planejamento e execução de projetos, liderança de equipes e Customer Experience. Desde 2019, trabalha como Gestor de Experiência do Cliente na BSSP Centro Educacional, tendo atendido mais de 50 mil clientes em sua carreira.
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